Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City (2021) | Critica

Resenha critica do filme Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City (2021). Direção: Johannes Roberts. Elenco: Kaya Scodelario, Robbie Amell, Hannah John-Kamen, Avan Jogia, Lily Gao, Tom Hopper, Neal McDonough e Donal Logue. Sinopse: O filme será ambientado em 1998 e irá explorar os segredos da Mansão Spencer e da cidade de Raccoon City, enquanto também será uma história de origem para o primeiro e segundo jogo da franquia.

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Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City

Com pouco tempo do fim da franquia protagonizada por Alice, Resident Evil retorna com uma tentativa de reboot mas desta vez com a promessa de que agora a franquia do cinema teria mais a cara do jogo, mas isso já era uma ideia quase fadada ao fracasso já que além do baixo orçamento, foi idealizado a intenção de adaptar 3 jogos de uma vez, e no fim o que sobrou foi muitas referências jogadas, cenas vazias de personagens e de amor pelo projeto.

Eu sou fã da franquia tanto dos jogos quanto dos filmes com a Alice, e fui na total intenção de gostar e até passar pano para coisas minimamente duvidosas mas infelizmente Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City, não é um filme que entende bem a excelente de Resident Evil, e não daria nem para dizer que esse filme esta parecendo que foi feito por fãs já que existem inúmeros filmes de fãs que são bem melhores que esse.

Ressaltando que o maior problema do filme não são os atores, embora estejam bem medianos, mas claramente direcionados a isso, sendo assim acredito que boa parte da qualidade duvidosa do filme seja culpa do diretor, principalmente por querer adaptar 3 jogos de uma vez.

A maioria das cenas são bem escuras, isso para poder esconder os efeitos visuais, que já estavam ruins nos trailer mas espera que isso fosse corrigido no filme, o que não acontece.

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As vezes parece que o filme esta sendo dirigido por várias pessoas ao mesmo tempo, pois o tom que a narrativa aborda vive mudando, uma hora aposta no terror, outra hora tem muitos exageros com a comédia, sem falar na trilha que consegue ser totalmente destoante de tudo, quase que engolindo o filme, de tão fora de sintonia.

Ao longo do filme, o roteiro quer deixar claro as referencias e também quem são os personagens, tanto que a cada dialogo é quase que obrigatório eles falarem nome e sobrenome, para escancarar para os fãs dos jogos que são esses mesmos os personagens: “Olá, eu sou Jill Valentine”, “Olá, eu sou Leon S. Kennedy”, “Olá, eu sou Albert Wesker”. Essas apresentações não soam naturais.

Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City não é uma boa adaptação pois ao mesmo tempo que não sabe ter a essência dos jogos, também não funciona como um filme isolado, como foi o caso dos filmes anteriores com a Alice. O filme tem pouca duração, porém é muito arrastado, mesmo sendo corrido com as cenas, é tudo atropelado e mal explicado, o que deve ser quase impossível alguém que nunca teve contato com os jogos entender o que esta acontecendo.