Critica | Drive My Car (2022)
Resenha critica do filme Drive My Car (Doraibu mai kā, 2022). Indicado ao Oscar 2022. Sinopse: O ator e encenador Yusuke Kafuku é convidado a encenar O Tio Vânia de Tchécov num festival de teatro em Hiroshima. No carro em que se desloca, conduzido pela discreta jovem Misaki, Kafuku confronta-se com o passado e o mistério sobre a sua mulher, Oto, que morrera subitamente levando um segredo com ela.
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Critica Drive My Car (2022)
Uma caminhada só de ida em busca de si mesmo. ‘Drive My Car‘ tem quase 3h de puro diálogos e contemplações, que são bem pontuais a cada cena. O filme não tem pressa de introduzir e construir os personagens, é tudo feito de uma forma muito singela e com isso o ritmo pode soar até lento demais, por isso é imprescindível que o espectador se entregue por inteiro a essa viagem de auto analise junto os eles.
No começo, as coisas podem soar um tanto confusas, mas logo que você entende para onde o filme esta indo, é gostoso acompanhar essa jornada onde somos conduzidos e vamos entendendo ainda mais o que esta se passando. Esse não chega a ser um filme muito complexo, porém, é bastante introspectivo e assim sendo é também monótono demais, mas não de forma negativa.
O tema central do filme é o luto e como lidamos com ele. Muitos questionamentos sobre o que deixamos para trás, o que poderíamos fazer por quem se foi muito cedo e coisas que não foram ditas, o sentimento de culpa é constante, mas em vários aspectos pois o protagonista enfrenta um conflito interno que vai além do que seria perder alguém que se ama, é sobre as duvidas que foram deixadas.
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