Critica | Me Chama que eu Vou (2022)
Resenha critica do filme Me Chama que eu Vou. Sinopse: O documentário conta a história dos 50 anos de carreira de Sidney Magal. Os momentos mais marcantes da vida do cantor, dançarino, ator e dublador que se tornou um ícone da música popular brasileira. O homem por trás do ídolo, do ponto de vista dos participantes da história.
Me Chama que eu Vou Critica
‘Me Chama que eu Vou‘ é um documentário sobre Sidney Magal que busca entrar em seu intimo mas sem ir muito fundo. O filme aborda alguns momentos de sua carreira, retratando seu estilo inconfundível, o sucesso, as canções memoráveis até o seu declínio. Com ajuda de arquivos de entrevistas onde Magal relata sobre sua própria carreira, entendemos como esse personagem se enxergava e como ele esta hoje.
Sidney Magal é um ícone para o Brasil que lembra bastante o que foi Elvis Presley pela sua autenticidade. O documentário intercala arquivos do passado depoimentos do presente, em uma conversa amistosa e quase como um encontro para fãs do astro. O documentário não tem uma visão ampla, é de fato algo para pegar o fã pelo coração mas que não passa muito disso.
O mais curioso do documentário é estendermos o conceito de “ostracismo” de Sidney Magal, isso diz muito sobre sua carreira e como as pessoas enxergam. Magal também é um artista que nas entrevistas, se mostra como um profundo questionador e sua postura nas entrevistas é algo interessante de ver e ajuda a compor a imagem desse personagem criado.
Para quem não conhece muito a trajetória de Magal, o filme parece ser uma boa ideia para ter uma rápida apresentação sobre o que foi esse artista, mas por outro lado, a falta de profundidade torna ‘Me Chama que eu Vou‘ confortável demais a ponto de não se estrar quase nada dela, é uma produção tão uniforme que não consegue causar tanta emoção por qualquer motivo que seja.
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