Critica | O 3º andar – Terror na Rua Malasaña (2020)

Resenha Critica do filme O 3º andar – Terror na Rua Malasaña (2020). Direção Albert Pintó. Sinopse: Inspirado em eventos reais ocorridos na década de 70, o filme retrata uma família que vai para a grande cidade de Malasaña viver um sonho e se depara com seus piores pesadelos em um apartamento dominado por uma força sobrenatural.

Critica | O 3º andar – Terror na Rua Malasaña (2020)

Volume Morto

Alice Junior

Ordem cronologica Marvel

Apesar do nome duvidoso, O 3º andar – Terror na rua Malasaña parecia ter uma premissa interessante, a primeira vista o filme parece que vai desapegar dos clichês conhecidos do terror atual, como os jumpscares apelativos e uso exagerado da religião como salvação pra tudo…mas só parece, pois não demora muito e tudo que já esta saturado começa a ser despejado em tela e sem qualquer força de vontade para tentar algo novo o filme segue assim até o fim.

A ambientação é ótima e poderia ser utilizada de muitas formas para provocar situações de medo mais inventivas, fora a figura monstruosa que funciona muito bem, o filme não tem qualquer força de vontade, a história já começa usando um velho senil como condutor de paranormalidade como se isso ja não tivesse sido feito em basicamente todos os filmes do gênero.

O climax de algumas cenas de tensão são frequentemente quebrados por causa da montagem que não sabe deixar as coisas acontecerem e simplesmente corta as cenas e fica intercalando os fatos na intensão de causar ansiedade a quem assiste, mas tudo que consegue é frustrar por quebrar a expectativa da pior forma.

Além de seguir como um clássico filme genérico de terror que nem ao menos diverte, O 3ª Andar – Terror na rua Malasaña, na tentativa de soar diferente, apela para um final ofensivo e que nada tem a ver com o que estava sendo contado, parece que a história estava sendo escrita ao mesmo tempo em que as filmagens aconteciam.

A única coisa que consegue segurar o filme são os atores, que estão se esforçando ao máximo para entregar alguma coisa de bom em um roteiro preguiçoso.