Critica | Pantera Negra 2: Wakanda Para Sempre (2022)

‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre‘ veio com um grande desafio, continuar um filme que deu certo sem o seu protagonista. Sem Chadwick Boseman, o roteiro teve que acrescentar muita coisa em uma história que não se amarra bem, tantos personagens e núcleos que destoam de todo clima de homenagem quando precisa. É quase como vários filmes em um.

Poucas vezes o longa se entende como uma grande força que é, investindo em uma trilha sonora grandiosa e apresentando cenários diversos, sendo visualmente é um espetáculo.

Existem poucas cenas de luta boa de verdade, a maioria parece tão coreografada que fica difícil de acreditar no que está acontecendo.

A sem carisma da Letitia Wright, que vive a personagem Shuri, definitivamente não funciona como Pantera Negra. Os coadjuvantes são mais interessantes que a protagonista. Tenoch Huerta (Namor) é maior que tudo ao lado da Angela Bassett que engole qualquer um quando entra em cena. O filme possui tantos personagens com importância que a montagem às vezes fica perdida na hora de destacar cada um deles, por isso são mal aproveitados na maioria do tempo.

É bizarro como a DC foi aprendendo com os erros e melhorando em cada filme enquanto a Marvel se manteve na zona de conforto com a famigerada “fórmula” que a essa altura já está claro que precisa ser renovada. Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é um carnaval de ideias mal executadas que apesar dos bons coadjuvantes, o filme ficou muito aquém do esperado. Um filme morno e quase esquecível encerrando e mantendo o nível baixo da fase 4 da Marvel.