Critica | Espiral – O Legado de Jogos Mortais (2021)
Resenha Critica do filme Espiral – O Legado de Jogos Mortais (2021). Sinopse: O detetive Zeke (Chris Rock) se une ao seu parceiro novato Willem (Max Minghella) para desvendar uma série de assassinatos terríveis que estão acontecendo na cidade. Durante as investigações, Zeke acaba se envolvendo no mórbido jogo do assassino.
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Com a chance de dar uma cara nova para Jogos Mortais, Chris Rock protagoniza o novo filme da franquia, que não é um reboot mas soa como uma história derivada e que também é uma continuação. A grande sacada de Jogos Mortais não são os jogos em si, muito menos as mortes e sim toda a mitologia envolvendo o personagem Jigsaw, esse novo filme intitulado de “Espiral – O Legado de Jogos Mortais” flerta com muita coisa já conhecida, trazendo referencias e citações mas que não tem nada de Jogos Mortais.
Acredito que a maior razão do filme não ter se saído tão bem como deveria, é apostarem no humor, que beira ao constrangimento de tão mal realizado, com piadas fora de hora e atuações duvidosas, com Chris Rock fazendo caretas e cara de mal, dando a impressão de que trata-se de uma parodia, estilo Todo Mundo em Pânico.
A trilha sonora clássica da franquia toca várias vezes, trazendo uma boa nostalgia mas que dura pouco, pois o roteiro não consegue segurar a atenção por muito tempo.
Alguns movimentos de câmera tremida e som estridente são usados repetidas vezes deixando as cenas constrangedoras de assistir, além de flashbacks que explicam a história mas que não se encaixam bem.
O filme só tem 1h30 mas parece ser muito mais, a trama realmente não sabe bem onde quer chegar, ou melhor, sabe exatamente qual será o seu desfecho e por isso perde a chance de construir melhor seus personagens, que são pouco interessantes, em troca de uma reviravolta fraca.
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