O Menino que matou meus pais e A Menina que matou os pais (2021) | Critica
- Round 6 (2021) | Critica: Uma das melhores séries da Netflix
- Nove Desconhecidos (2021) | Critica
- Maligno (2021) | Critica
O Menino que matou meus pais e A Menina que matou os pais Critica
‘O Menino que Matou meus pais‘ e ‘A Menina que matou os pais‘ são dois filmes que se complementam em partes, preenchendo lacunas deixadas em cada um deles, fazendo com que o espectador decida-se por si próprio qual é a história mais convincente das duas. Embora seja uma ideia até interessante essa divisão entre as narrativas dos dois personagens, acredito que foi o que deixou a produção como um todo prejudicada, já que os filmes são bem rasos, pouco aproveitam o caso de Suzane von Richthofen, que ficou conhecido em todo país. Poderia ter saído uma história mais instigante do que essa, levando em conta o que aconteceu na vida real.
Carla Diaz é quem é a principal responsável pelo marketing do filme, porém, o destaque maior é do ator Leonardo Bittencourt, que nas duas versões da um show de atuação, conseguindo dar pequenas modificações a seu personagem, sem soar muito caricato, ou pelo menos tentando fazer o máximo que pode com o roteiro que tem. Carla Diaz tem cenas boas, principalmente quando esta vestida com um Sueter Vermelho, onde com a ajuda da maquiagem consegue passar um olhar frio para a personagem. Um problema enorme e que me tirava várias vezes do filme, é ouvir a Carla Diaz fazendo sotaque gaúcho fortíssimo, não soa natural, parece que ela esta se esforçando muito para conseguir fazer o sotaque.
Esse filme teve muito problema em relação a recepção do público, já que alguma pessoas não aceitaram a ideia da realização dele por ser um acontecimento real, coisa que já acontece no cinema estadunidense a muitos anos, e hoje os crimes reais são cultuados por ouvintes de podcasts desse estilo.
‘O Menino que Matou meus pais‘ tem a melhor narrativa, os personagens agem mais naturalidade, mesmo com um roteiro bem fraco, por conta principalmente dos diálogos um pouco novelísticos demais. ‘A Menina que matou os pais‘, embora foque em como Suzane von Richthofen foi a responsável pelo crime, é o filme que tem menos tempo de tela e de falas da personagem, Carla Diaz só aparece quando Suzane precisa ser exagerada como uma vilã de novela, destoa muito de todo resto. São dois filmes com propostas de perspectiva interessante mas que não conseguem se sair tão bem quanto poderia.
[yasr_overall_rating]
Reply