Filme Era uma vez em Hollywood (2019) | Critica
Filme Era uma vez em Hollywood (Once Upon A Time…in Hollywood, 2019) Critica: Direção Quentin Tarantino. Elenco Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Margot Robbie, Al Pacino, Timothy Olyphant, Kurt Russell, Michael Madsen e Damian Lewis.
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Filme Era uma vez em Hollywood (2019) | Critica
Ao mesmo tempo que esse é um filme “menos Tarantino” ele também consegue ser o que tem mais a cara dele. A abordagem violenta pelo qual o diretor foi conhecido em seus filmes deu espaço a uma narrativa mais contemplativa, algo que se difere do habitual. Esse filme parece algo como: ”Eu sou mais do que a minha assinatura“. O diretor ainda esta aqui, percebe-se as nuncias que viraram sua marca, além das muitas referencias a sua filmografia.
Los Angeles, 1969. Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) é um ator de TV que, juntamente com seu dublê, está decidido a fazer o nome em Hollywood. Para tanto, ele conhece muitas pessoas influentes na indústria cinematográfica, o que os acaba levando aos assassinatos realizados por Charles Manson na época, entre eles o da atriz Sharon Tate (Margot Robbie), que na época estava grávida do diretor Roman Polanski (Rafal Zawierucha).
A propaganda de Era uma vez em Hollywood é de que sera um filme contando um pouco sobre a história daquela época no cinema e principalmente, que vai abordar o famigerado assassinato de Sharon Tate, causado pela Família Manson. Assim como em Bastardos Inglórios, Tarantino subverte o fato ocorrido em algo que é visto a sua maneira, e de novo ele não erra. A cena acontece em exatos 15 minutos finais de filme mas toda a espera vale a pena.
O humor tarantinesco
O alivio cômico é bem dosado e inteligente. É apresentado de maneira consciente de que o espectado tenha um conhecimento prévio das referencias que estão sendo mostradas. A construção de tensão desse filme é gigantesca, existem pelo menos umas três cenas onde sabemos que algo pode acontecer ou que algo com certeza vai acontecer e acabamos sendo pegos de surpresa pela brilhante direção que mostra apenas o suficiente para provocar essa tensão.
Como dito antes, esse é de longe o filme menos violento de Quentin Tarantino, o diretor não nega suas raízes mas fica claro a alusão que é feita de sua carreira como diretor ao protagonista vivido por Leonardo DiCaprio, o personagem passa por um momento onde precisa se provar e deixar para atrás aquilo que fez ser quem é, mostrando que pode ser muito mais.
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