Critica | Missão: Impossível – O Acerto Final entrega tudo que promete, mas sem surpresas

Apesar de vendido como o último capítulo da franquia, Missão: Impossível – O Acerto Final dificilmente será o fim definitivo da história de Ethan Hunt. O filme não traz esse tom de encerramento e, sinceramente, Tom Cruise ainda parece ter fôlego para continuar por mais algumas missões.

A franquia sabe muito bem o que o público espera: ação intensa, espionagem, cenas de luta bem coreografadas, perseguições eletrizantes e muitas reviravoltas. Pode até parecer repetitivo, mas para os fãs de longa data, isso é justamente o que faz valer o ingresso.

Tom Cruise continua ótimo no papel principal. É verdade que o tempo passou, mas ele ainda entrega uma performance cheia de energia, principalmente nas cenas em que corre, uma marca registrada da série. Com quase três horas de duração, o filme consegue ser ágil, mantém o ritmo e prende a atenção do começo ao fim. É entretenimento puro, daquele tipo que só o cinema consegue oferecer.

Mas mesmo com todas as qualidades, é possível sentir um certo desgaste na fórmula. Para quem acompanha a franquia casualmente ou espera por algo novo, o filme pode soar como mais do mesmo. O roteiro repete a estrutura de filmes anteriores, adiciona participações especiais e faz referências que funcionam bem, mas não surpreendem.

O grande destaque vai para a trilha sonora, que é impactante e dá ainda mais força às cenas de ação. Ela te coloca dentro do filme, aumenta a tensão nos momentos certos e é um dos elementos mais marcantes da experiência.

Missão: Impossível – O Acerto Final é um ótimo filme de ação, com tudo que os fãs esperam: boas cenas, ritmo acelerado, personagens carismáticos e uma execução técnica impecável. Talvez falte novidade, mas a fórmula ainda funciona, e muito bem.




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