Critica | Mulher-Hulk: Defensora de Heróis (2022)
Critica | Mulher-Hulk: Defensora de Heróis (2022)
Quando ‘Mulher Hulk‘ foi anunciado, as expectativas estavam altas principalmente por causa da atriz escolhida para viver a protagonista, Tatiana Maslany, por todo trabalho espetacular que ela mostrou em ‘Orphan Black‘, quando as séries da Marvel começaram a sair a expectativa foi abaixando e isso pode ter ajudado a série não ter sido pior do que poderia.
Apesar de não ter odiado, ‘Mulher Hulk‘ é uma série que cumpre bem a proposta de ser um entretenimento leve e sem muito comprometimento mas que não sai muito disso, a forma com que o roteiro brinca com as muitas falhas que a produção tem, foi bem inteligente, é um meia culpa disfarçado de que está tudo sob controle.
Depois de tantas séries bem básicas e quase sem muita substância, essa pode ser a que mais se deu bem na sua intenção. A crítica que a série faz sobre os “nerdolas” é válida, mas depois acaba sendo algo meio jogado, não aprofunda o tema e joga tudo pro alto em nome do surto visual.
A quebra da quarta parede é uma das poucas coisas interessantes de fato mas que é pouco usada, são momentos pontuais e que em alguns deles não funciona bem.
As participações são boas mas não valem a pena o tempo desperdiçado que poderia ter sido melhor utilizado para desenvolver a protagonista ainda mais. Senti que alguns desses personagens tiraram um pouco o foco do que realmente importava.
‘Mulher Hulk‘ é uma personagem que está em um paralelo de ser seria demais a ponto de quase perder o carisma ao mesmo tempo que na pele de Tatiana Maslany a personagem ganha um tom de comédia que funciona melhor, talvez por não ter a utilização do CGI da personagem verde, às vezes parecem duas personagens.
A série consegue ser divertida, leve e não se leva a sério, dá para assistir tudo de uma vez em uma maratona rápida por conta dos episódios curtos e dinâmicos. ‘Mulher Hulk‘ está longe de ser uma série excelente mas também não é nada mal.
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