Crítica: ‘Invocação do Mal 4’ É um Final Desapontador Para a Saga Warren

A aguardada conclusão da famosa franquia de terror chegou aos cinemas, mas Invocação do Mal 4: O Último Ritual” falha completamente em oferecer a despedida épica que os fãs mereciam. Sob a direção de Michael Chaves, cineasta notório por seus trabalhos medíocres, o filme confirma as expectativas mais baixas. Parece uma escolha inexplicável confiar o capítulo final de uma saga tão icônica a um diretor com tal histórico, especialmente quando James Wan, o gênio criativo que deu vida à série, fica restrito ao cargo de produtor.

O longa é um compilado de erros e oportunidades desperdiçadas. A narrativa se contenta em repetir fórmulas já ultrapassadas, dependendo de sustos baratos e previsíveis que não funcionam. Os personagens são mal desenvolvidos e as criaturas sobrenaturais, que deveriam ser a fonte do terror, são tão cartunescas que mais parecem figurantes de uma casa mal-assombrada de parque de diversões. Nada ali é convincente ou assustador.

O maior pecado do filme é sua incapacidade total de gerar tensão. Em nenhum momento sentimos que os protagonistas estão em perigo real, o que destrói qualquer envolvimento com a história. “Invocação do Mal 4” falha como terror e também como um drama que deveria encerrar a jornada do casal Warren de forma emocionante.

No final das contas, “Invocação do Mal 4: O Último Ritual” é um filme fraco, desinteressante e sem carisma. A trama é vazia e claramente funciona como uma ponte para futuras sequências, deixando claro que, mesmo anunciado como “o último ritual”, a franquia não pretende acabar tão cedo. Uma decepção profunda para quem esperava um final à altura.




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