Crítica: Until Dawn: Noite de Terror entrega sustos vazios e sem alma

Until Dawn: Noite de Terror é mais um daqueles filmes que mostram como não se faz uma boa adaptação de jogo. O fato de a história não ter quase nada a ver com o jogo original nem é o maior problema aqui. O pior mesmo é que o filme simplesmente não tem história. São apenas várias cenas de mortes jogadas, sem emoção ou impacto.
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O elenco até chama atenção, mas nem os atores conseguem sustentar um roteiro tão fraco. Tudo parece feito no improviso, como se tivessem ligado a câmera em um parque de terror e começado a filmar. Falta sentido, direção e qualquer tipo de propósito.
Eu sou do time que acha legal quando uma adaptação não copia tudo do jogo. Criar algo novo pode ser ótimo, desde que tenha cuidado. Mas aqui, a impressão é que ninguém se importou com nada. É o famoso terror genérico, feito no automático.
O diretor David F. Sandberg, que já foi elogiado quando fazia curtas no YouTube, vem entregando só filmes medianos pra baixo desde que foi para os grandes estúdios. E Until Dawn entra fácil nessa lista.
A única coisa que até funciona um pouco é a atmosfera de terror. Quem jogou o game pode até notar uma ou outra referência legal. Mas isso logo se perde em repetições cansativas, mortes que não chocam e uma história que vai se arrastando até um final fraco e sem graça. Bem diferente de filmes como A Morte Te Dá Parabéns, que conseguiram trabalhar bem com ideias parecidas.
Until Dawn: Noite de Terror é uma adaptação esquecível, sem inspiração e sem alma. Vale só pra quem quer assistir um terror genérico cheio de mortes aleatórias numa tarde sem nada melhor pra fazer.
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