Critica | O Homem do Norte (The Northman, 2022)
Resenha critica do filme O Homem do Norte (The Northman, 2022). Sinopse: Do aclamado realizador Robert Eggers (“O Farol”, “A Bruxa”) chega-nos “O Homem do Norte”, um filme com um elenco de estrelas que reúne Alexander Skarsgard, Anya Taylor-Joy, Nicole Kidman, Ethan Hawke, Willem Dafoe e Björk. “O Homem do Norte” é um thriller épico de vingança que explora quão longe um príncipe Viking é capaz de ir para fazer justiça pelo assassinato do seu pai.
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Critica O Homem do Norte (The Northman, 2022)
O cinema de Robert Eggers flerta com o terror buscando uma narrativa lenta e impactante, foi assim com ‘A Bruxa‘ e ‘O Farol‘. Desta vez, o diretor chega com uma proposta de equilibrar o que sabe fazer de melhor mas acrescentando mais ação em um projeto ambicioso e com mais investimento. Normalmente quando vejo um filme com elenco de nomes bem aclamados do cinema, imagino logo que o filme não vai ser grande coisa e esses atores são escolhidos a dedo para disfarçar um filme ruim, mas não é o caso de ‘Homem do Norte‘.
Entregando uma história comum de vingança, o diferencial do filme é em como essa história é contada, com momentos impactantes e reviravoltas corajosas. O filme é composto por muita sujeira, sequencias de lutas sangrentas e tudo com uma fotografia obscura, quase que em iluminação natural, deixando os ambientes na total escuridão.
Muitas vezes parece que estamos assistindo a um vídeo game, com uma trama que envolve, separada por capítulos, e com uma trilha sonora forte que combina com o tom hostil que o filme quer passar.
O diretor Robert Eggers é sensacional em ‘O Homem do Norte‘ só reforça isso, ele tem apenas 3 filmes (contando com esse) no currículo e com saldo positivo, um diretor que se mantém consistente mesmo arriscando em um filme de ação e ainda sim se mantendo provocativo na proposta.
‘O Homem do Norte‘ é uma aventura que consegue equilibrar a ação com elementos narrativos já conhecidos do cinema de Robert Eggers e com uma notável evolução, uma mistura boa entre conceito cultural nórdico e a brutalidade da vingança. Robert Eggers nunca errou.
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