Caso Marielle: Sargento da PM é exposto por print e acusado de vazar informações para os suspeitos do crime

O Caso Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes ganhou um novo capítulo com a revelação de uma captura de tela comprometedora envolvendo o sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) Maurício Júnior, conhecido como Mauricinho. Essa conversa por WhatsApp expôs a conexão do sargento com os acusados de executar a vereadora e revelou que ele vazou informações cruciais da investigação para os suspeitos, incluindo o ex-PM Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos.

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O alvo da investigação Caso Marielle

Mauricinho, que tentou esconder sua ligação com os acusados do assassinato de Marielle e Anderson, não conseguiu escapar das garras da justiça. Seu apartamento no condomínio Viva Viver, no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, foi alvo de busca e apreensão em uma operação recente relacionada ao caso Marielle.

A Polícia Federal (PF) também prendeu o ex-bombeiro Maxwell Corrêa, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora, e cumpriu outros seis mandados de busca relacionados ao caso.

Detalhes vazados para os suspeitos

De acordo com as investigações da PF, Mauricinho é suspeito de ter vazado detalhes cruciais da investigação para os executores do crime. Além disso, a polícia não descarta a possibilidade de o sargento da ativa ter mais informações relevantes sobre os assassinatos e outros vazamentos de operações.

Encontro suspeito com Ronnie Lessa

Mauricinho já estava no radar dos investigadores desde 2019, aproximadamente um ano após o assassinato de Marielle e Anderson. A inteligência da Polícia Civil registrou um encontro suspeito entre Mauricinho e Ronnie Lessa, juntamente com o também policial Pedro Bazzanella, no Bar Resenha, na Barra da Tijuca, em janeiro de 2019.

Esse encontro ocorreu logo após Bazzanella e Élcio de Queiroz prestarem depoimentos sobre o caso Marielle na Delegacia de Homicídios. Os três se encontraram no bar, e a Polícia Civil acredita que o objetivo desse encontro foi manipular os depoimentos.

Essas evidências levaram a mandados de busca e apreensão nos endereços de Mauricinho em março de 2019, durante a Operação Lume, que também resultou na prisão de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados de executar a vereadora.

Vazamento e escape

O sargento Mauricinho soube antecipadamente da Operação Lume, graças a um amigo conhecido como Jomarzinho, filho de um delegado da Polícia Federal. Com essa informação, ele alertou os possíveis alvos, incluindo Ronnie Lessa, e conseguiu evitar a ação policial em seus dois endereços.

Após a operação, Mauricinho se apresentou voluntariamente na Divisão de Homicídios do Rio e entregou um celular Android, mas o aparelho utilizado para vazar a operação foi um iPhone, não localizado na ocasião.

O print comprometedor sobre o Caso Marielle

No dia 11 de março de 2019, um dia antes da Operação Lume, Mauricinho recebeu uma sequência de mensagens por WhatsApp de Jomarzinho, que informava sobre a operação. O sargento fez um print dessa conversa em seu iPhone para repassar as informações aos envolvidos no crime.

Mesmo que as mensagens fossem destruídas pelo aplicativo Confide, que apaga as mensagens após a leitura, a captura de tela foi preservada na “nuvem” do iPhone de Mauricinho. A PF teve acesso a essa “nuvem” e descobriu que Lessa acessou o aplicativo Confide um minuto após Mauricinho dizer que passaria as informações adiante. Esse foi o momento em que o vazamento foi repassado a Ronnie Lessa, que, por sua vez, informou Élcio.

Esse print comprometedor foi a peça-chave que desvendou parte desse complexo quebra-cabeça do Caso Marielle e expôs o envolvimento de Mauricinho nos vazamentos e na manipulação das investigações.

Essa história está longe de terminar, e a busca pela verdade continua a todo vapor. Fique atento às próximas atualizações para saber mais sobre esse intrigante caso!

Caso Marielle




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