Renan Bolsonaro, filho do Jair Bolsonaro, vira réu por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro

Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, está enfrentando acusações graves. Ele se tornou réu e terá que responder pelos crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

O Caso em Detalhes

Jair Renan é suspeito de ter falsificado documentos para conseguir empréstimos. Segundo a polícia, ele teria fraudado as relações de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia para obter um empréstimo de R$ 157 mil em 2022. Posteriormente, em 2023, ele teria conseguido novos empréstimos de R$ 251 mil e R$ 291 mil. Além disso, acredita-se que Jair Renan tenha dado um calote no banco.

Maciel Alves de Carvalho, instrutor de tiro, também está sendo acusado pelos mesmos crimes. Em agosto do ano passado, ambos foram alvos da Operação Nexum, que investigava um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

O relatório da investigação foi enviado à Justiça em 8 de fevereiro, e Jair Renan e Maciel foram indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. A denúncia foi feita pelo MPDFT e agora foi recebida pela 5ª Vara Criminal de Brasília. O processo está em sigilo.

A Defesa de Jair Renan

A defesa de Jair Renan alega que ele foi vítima de um golpe. Em nota, o advogado Admar Gonzaga afirmou que alguém, conhecido pela polícia e pela Justiça, teria orquestrado o golpe contra Jair Renan. Gonzaga declarou que tudo será esclarecido durante o processo, no qual a defesa poderá apresentar provas e fundamentos para explicar o golpe contra seu cliente.

Relembre o Caso

Jair Renan foi alvo de uma operação da Polícia Civil em 24 de agosto de 2023, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão em dois endereços associados a ele. Na ocasião, também foram cumpridos dois mandados de prisão, um deles contra Maciel Alves de Carvalho.

A suspeita era de que o grupo agia usando laranjas e empresas fantasmas, com falsificação de documentos e sonegação fiscal. Maciel, apontado como mentor do esquema, já havia sido alvo de outras duas operações da Polícia Civil em 2023.

Os investigados forjavam relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, utilizando dados de contadores sem o consentimento destes, com o objetivo de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, além de manterem movimentações financeiras suspeitas entre si, incluindo possíveis envios de valores para o exterior.




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