Alexandre de Moraes bloqueia perfis do bolsonarista Monark e o proíbe de compartilhar fake news

Alexandre de Moraes toma uma medida drástica contra o influenciador digital

Em uma decisão surpreendente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou que plataformas de redes sociais bloqueiem os perfis de Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark.

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O que aconteceu?

O ministro determinou que Monark se abstenha de publicar, promover, replicar e compartilhar notícias fraudulentas (fake news) relacionadas à atuação do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Caso descumpra a ordem, ele será multado em R$ 10 mil por dia.

Moraes deu apenas duas horas para que as empresas Discord, Meta, Rumble, Telegram e Twitter bloqueiem os canais, perfis e contas de Monark, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

De acordo com o ministro, Monark voltou a divulgar notícias fraudulentas sobre a atuação do STF e do TSE nas redes sociais, mesmo após uma decisão anterior que bloqueou seus perfis. O influenciador criou novas contas para contornar essa restrição.

O motivo para essa ação foram as declarações de Monark durante uma entrevista com o deputado federal Filipe Barros. Durante a conversa, ele questionou por que o Supremo estaria disposto a garantir a falta de transparência nas eleições e levantou a suspeita de “maracutaia” no processo eleitoral.

As consequências já são visíveis: às 17h, a comunidade de Monark no Telegram já estava indisponível e uma mensagem informava que ela foi bloqueada no Brasil por decisão do STF. Nas outras redes sociais, porém, os perfis continuavam acessíveis.

Monark ironizou a decisão do ministro do STF durante sua transmissão ao vivo na plataforma Rumble, dizendo que eles foram censurados pelo “Xandão”, referindo-se a Alexandre de Moraes.

Deolane Bezerra Nua

Deborah Albuquerque Nua

Claudia Raia Nua

Sara Winter Nua

Suposta apologia ao nazismo

Além disso, Monark enfrenta acusações de ter feito apologia ao nazismo durante uma entrevista no Flow Podcast em fevereiro de 2022. Em meio à grande repercussão negativa, ele publicou um vídeo se desculpando e alegando que estava embriagado durante o podcast.

Contudo, a repercussão negativa resultou no cancelamento de contratos com ouvintes e patrocinadores do podcast, e a Estúdios Flow, responsável pelo programa, anunciou o desligamento de Monark.

O influenciador afirmou que se sentiu perseguido pelo YouTube após ter sido vetado do programa de parcerias da plataforma, o que o impossibilitou de monetizar seu conteúdo, levando-o a migrar para a plataforma Rumble.

O Ministério Público de São Paulo está investigando o caso para verificar se houve dano moral coletivo ou difuso contra a comunidade judaica e se ele pode ser processado criminalmente. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios reforçou a importância dessa investigação.

Um professor judeu foi convidado pelo Flow Podcast para esclarecer fatos históricos sobre o nazismo e se posicionar contra a ideia de um partido nazista, e Monark deixou o programa no dia seguinte à transmissão das declarações polêmicas.




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