Critica | Jovens Bruxas – Nova Irmandade (2020)

Resenha Critica do filme Jovens Bruxas – Nova Irmandade (The Craft: Legacy, 2020). Direção de Zoe Lister-Jones. Elenco: Cailee Spaeny, Lovie Simone, Fairuza Balk, Michelle Monaghan, Zoey Luna, Nicholas Galitzine e David Duchovny. Sinopse: Acompanha um quaterto eclético de bruxas aprendizes e adolescentes que acabam recebendo muito mais do que conseguem lidar enquanto tentam entender sobre seus novos poderes e seu vínculo.

Critica | Jovens Bruxas – Nova Irmandade (2020)

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Jovens Bruxas – Nova Irmandade é um reboot ou remake, já que existem cenas com falas idênticas ao primeiro filme de 1996. Esse é mais um longa que apela para a nostalgia, buscando pelos fãs do original mas sem sutileza em abordar o feminismo nos tempos de hoje.

Estranhamente, o filme segue por caminhos em que ao mesmo tempo que tenta ser original, resgata momentos importantes do filme original mas que não possui o mesmo peso narrativo, já que muitas dessas cenas são feitas rapidamente, parecem apenas referencias.

O filme tem um apelo forte sobre a sororidade, com cenas bem significativas em relação a puberdade e relacionamentos, de fato é uma jornada coletiva de amigas em uma descoberta comum.

As protagonistas possuem muita química juntas e algumas cenas delas aproveitando seus poderes e descobrindo novas coisas é divertido, da para sentir que existe uma conexão real entre elas.

Tudo desanda quando a história tenta avançar sem qualquer motivação ou construção, as coisas simplesmente vão acontecendo com uma montagem confusa que não leva a lugar algum e parece um monte de coisa junta sem sentido que não diz nada com nada e o filme acaba. Ficou bem claro que queriam uma cena de ação a todo custo no fim, mesmo que não tivesse sentido algum.

Jovens bruxas – Nova Irmandade inicia uma ideia de coletividade que se perde por completo ao ser pirotécnico demais, tornando tudo artificial e praticamente esquecível.