Crítica – Novocaine: À Prova da Dor aposta alto na ação cômica, mas não vai além do básico

Novocaine: À Prova da Dor é aquele típico filme “sessão pipoca” que entrega o que promete, nada mais, nada menos. Com um enredo simples e direto, a nova comédia de ação estrelada por Jack Quaid (The Boys) tem uma ideia curiosa no centro: um protagonista que não sente dor. E isso, por si só, já garante algumas boas cenas de pancadaria e humor físico.

A trama acompanha o assistente de gerente de um banco que, ao ver o local ser assaltado e a mulher por quem é apaixonado ser levada como refém, decide resolver tudo por conta própria. O diferencial? Sua condição rara o torna imune à dor, o que faz dele uma ameaça inesperada para os criminosos.

Apesar da premissa criativa, o roteiro segue uma linha extremamente previsível. Não há grandes reviravoltas nem surpresas, mas o filme compensa isso com a química entre os personagens principais e boas cenas de ação, muito bem coreografadas e filmadas com estilo. A direção aposta em movimentos de câmera ágeis e efeitos práticos bem-feitos, que elevam a experiência, mesmo que o conteúdo seja raso.

Novocaine: À Prova da Dor não tenta ser mais do que é, e talvez esteja aí o seu mérito. É um entretenimento leve, divertido e com ritmo, perfeito para quem busca uma diversão descompromissada. Um filme divertido e eficiente dentro da sua proposta, mas que não vai marcar pela originalidade. Ideal para uma sessão sem grandes expectativas.




Reply

Deixe uma resposta