Cantores bolsonaristas ficam milionários às custas de shows em cidades miseráveis

A lista é enorme. Gusttavo Lima (R$ 1,2 milhão), Wesley Safadão (R$
550.000,00), Bruno e Marrone (R$ 520 mil), Israel e Rodolffo (R$ 310
mil), Di Paulo & Paulino (R$ 120 mil), João Carneiro (R$ 100 mil),
Thiago Jhonathan (R$ 90 mil) e por aí vai. As prefeituras do interior
do Brasil viraram o oásis dos cantores da moda. Todos milionários e
que sem o menor constrangimento levam o dinheiro das cidades com
Índice de Desenvolvimento Humano deplorável.

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Alheios à miséria do povo que aplaude.

Esta semana os casos mais emblemáticos vieram de Roraima e Minas
Gerais.

Mas a cena se repete Brasil à fora.

Inclusive no Amazonas.

Gusttavo Lima vai levar de Conceição do Mato Dentro (MG) R$ 1,2
milhão. De São Luiz (RR) mais R$ 800 mil.

É o circo mais caro da história do Brasil.

A coluna Splash, do site UOL, mostra bem o que está acontecendo.
Donos de jatinhos, iates, mansões e de músicas que não saem do
esquema “chifre, cachaça e problema”, esses artistas vão
deteriorando a música brasileira no mesmo passo que secam os cofres
de quem já não tem nada.

Em Conceição do Mato Dentro o MP apura o desvio de dinheiro da
educação e da saúde para pagar “O Embaixador”, que exigiu
também R$ 4 mil em comida para sua equipe e “o melhor hotel da
região” para seus funcionários.

SAFADÃO

Wesley anda fazendo jus ao segundo nome Brasil à fora. Sem derrarmar
uma lágrima pelas famílias nordestinas que passam fome e sede,
encontrou ouro no Piauí. Lá a Promotoria de Justiça de São Pedro
do Piauí mandou cancelar o show. Wesley foi contratado por
“míseros” R$ 550 mil para “abrilhantar” o aniversário da
cidade.

Dá uma pinta de pouco mais 1 hora, enche o bolso e pede para que
ninguém encoste nele.

Eita, povo abusado. Ainda quer foto com o cara.

“A apresentação teria uma duração de 1 hora e 20 minutos. O
Promotor de Justiça destaca que o Município vem enfrentando grande
precariedade nos serviços de saúde, educação, saneamento básico,
dentre tantos outros essenciais.”, diz trecho do documento do MP.

CHEIA NO AMAZONAS E A FESTA COMENDO

Pouco importa que mais da metade dos municípios do Amazonas estejam
em situação de alerta por conta da cheia, com muitas famílias
passando fome e com água literalmente até o pescoço dentro de casa.
Aqui também tem dinheiro para show.

Os 40 anos de Rio Preto da Eva não deixam mentir. O prefeito Anderson
Souza não poupou esforços, e nem dinheiro público, para comemorar.
R$ 650 mil para o Safadão conhecer o que é que o Amazonas tem.

O Ministério Público de Contas tentou barrar. A promotora Elissandra
Alvares deixou bem claro o que se passou ali. “Não se podem fechar
os olhos para o dispêndio de recursos públicos no valor de mais de
meio milhão de reais empregados na realização de um único show,
qual seja, o do cantor Wesley Safadão. Além disso, as peças
publicitárias indicam a participação de outros artistas nacionais,
como Israel Novaes e Léo Magalhães, desconsiderando o atual cenário
do município, que apresenta baixos indicadores educacionais, sociais
e econômicos.”

Rio Preto da Eva apresenta apenas 5,9% da população ocupada; 44% da
população aufere renda mensal de até 1/2 salário mínimo. E daí,
perguntam os cantores.

Em setembro tem festa em São Gabriel da Cachoeira. Até o padre
Antrônio Maria foi contratado pelo prefeito Curubão. Cobrou mais de
R$ 100 mil.

Deus nos acuda!

O fato é que esses artistas não estão nem aí para a miséria que
os alimenta. É dessa pobreza e pouca cultura que eles sobrevivem,
vendendo um produto de péssima qualidade a preço de ouro.

Ao mesmo tempo, políticos investem na máxima do “pão e circo”,
enquanto perpetuam o ciclo da dependência dos cidadãos, que sequer
conseguem relacionar o baixo padrão de vida à ostentação que esses
cantores anunciam em suas redes sociais.

fonte: reporter manaos




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