Autora de “Divergente” Fala Sobre o Fim da Saga no Cinema

A autora Veronica Roth refletiu recentemente sobre a adaptação da saga “Divergente” para as telas de cinema e sua decisão de encerrar a franquia sem a produção do último filme. Roth demonstrou que está em paz com o resultado e compartilhou seu entendimento sobre as circunstâncias que levaram a esse desfecho.

Divergente: Uma Tendência que não se Aplicou a Todos

A febre das adaptações cinematográficas de sagas literárias juvenis, que tiveram grande sucesso em alguns casos, nem sempre obteve o mesmo êxito. Roth lembrou que a decisão de dividir o último livro da saga, “Convergente,” em dois filmes, seguindo uma tendência inaugurada por “Harry Potter,” não funcionou bem para “Divergente.”

Uma Decisão Influenciada pela Moda da Época

Veronica Roth explicou que a divisão do último livro em dois filmes foi uma escolha que estava na moda na época, mas nem sempre fazia sentido para a história. A autora sempre se sentiu em paz com essa decisão, pois estava ciente de que os filmes estavam tomando um caminho diferente em relação aos livros. Segundo ela, quando se altera o início, o fim também é impactado.

A Saga Considerada Completa

A autora considera que a saga “Divergente” está completa, apesar da falta do último filme. Ela ressaltou que, no contexto da adaptação cinematográfica, o terceiro filme da série parece independente e completo. No entanto, os fãs da série podem ter ficado com um gosto de incompletude devido ao final em aberto do terceiro filme, que não abordou o polêmico desfecho do último livro.

Em sua visão, Roth afirmou que a natureza do romance não era adequada para ser dividida em dois filmes, destacando que seria necessário um livro muito longo para justificar essa abordagem.

Veronica Roth demonstrou uma compreensão equilibrada do processo de adaptação e o impacto das tendências da indústria cinematográfica na narrativa original de sua saga literária.




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