Desterro – Novo filme de Maria Clara Escobar, estreia nesta quinta (22/09)

DESTERRO, novo filme de Maria Clara Escobar, estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 22 de setembro, nas cidades de Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Palmas, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto. Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. O longa chega ao circuito nacional com distribuição da Embaúba Filmes.

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Sobre o filme Desterro

Premiada documentarista, Maria Clara Escobar estreia na direção de ficção com o longa DESTERRO, que teve sua première internacional no Festival de Roterdã, e depois foi exibido no Festival do Rio, entre outros. Com roteiro assinado pela própria diretora, o filme é protagonizado por Carla Kinzo e Otto Jr (da série “Arcanjo Renegado”). O elenco também conta com a participações de atrizes renomadas, como Bárbara Colen (Bacurau, Quanto mais vida melhor), Isabél Zuaa (A Viagem de Pedro), Georgette Fadel (Aruanas), Grace Passô (Temporada) e Maria José Novais Oliveira (Ela Volta na Quinta).

Diretora do documentário “Os dias com ele”, sobre sua relação com o pai, o filósofo e professor Carlos Henrique Escobar, Maria Clara traz a sua visão poética de cinema e de mundo para sua primeira ficção. O roteiro, que fala da relação de uma mulher com o mundo, dá sequência à investigação de Maria Clara sobre o que pode significar família e tenta traçar possíveis futuros. O roteiro conta ainda com a colaboração da atriz e protagonista Carla Kinzo e do cineasta Caetano Gotardo.

DESTERRO é definido como um embate. Não apenas entre Laura (Kinzo) e Israel (Otto Jr.), mas também entre o que define os limites entre vida pessoal e pública.

Maria Clara aponta que o próprio cinema é um reflexo desse embate. “Penso que o próprio gesto de fazer um filme é sempre um pouco isso, se elaborar um desejo, pensar em imagens e nunca conseguir exatamente realizar aquilo, mas sim realizar outra coisa que é o não-aquilo.”

Maria Clara, que também é poeta, explica como foi o processo de filmagem e a sua relação com a poesia: “Em cada cena havia um poema como referência, e o trabalho foi transformar os sentimentos em palavras, e as retrabalhar em ideias ou sentimentos novamente. Não acredito que as palavras devam gerar imagens na leitura do roteiro. Penso que devemos ter essa liberdade na criação de um filme.”

Sem perder o seu viés político no entanto, a diretora afirma:  “Para mim não existe discurso versus estética. A forma de contar é a forma politica de fazer o filme para além dos modos de produção. É sobre como você conta e com que linguagem você está compactuando para fazer isso. Como você enquadra, quem você enquadra e como esse personagem enquadrado se submete ao teu quadro ou não. Então com certeza todas as opções estéticas que estão ali são decisões e posicionamentos políticos.

A equipe técnica conta com fotografia de Bruno Risas (Era o Hotel Cambridge); coreografia de Flávia Meirelles, fundamental na preparação física dos atores; direção de arte de Juliana Lobo (Todos os mortos); e montagem de Patricia Saramago (O Quarto de Vanda, Deserto Particular). A produção é de Paula Pripas, da Filmes de Abril, em coprodução com a Terratreme Filmes (Portugal) e Frutacine (Argentina).




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