VIDEO: Papa Francisco diz que Lula foi condenado sem provas e faz elogio a Dilma: “Excelente mulher”

Em uma entrevista para a TV argentina C5N, o papa Francisco reiterou nesta sexta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado sem evidências. Ele também considerou injusto o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, afirmando que ela é uma “excelente mulher” com “mãos limpas”. Quando questionado sobre o conceito de “lawfare” – uso abusivo da justiça para fins políticos, que o PT usa para criticar a atuação da força-tarefa da Lava-Jato – na América Latina, o papa mencionou a condenação do petista.

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“O lawfare abre caminho nos meios de comunicação. Eles devem impedir que determinada pessoa chegue a um cargo. Então, o pessoal os desqualifica e coloca a suspeita de um crime. Então, fazem todo um processo, um processo enorme, onde não se encontra a prova do delito, mas para condenar basta o tamanho desse processo. ‘Onde está o crime aqui?’ ‘Mas, parece que sim…’ Assim condenaram Lula”, observou o pontífice na entrevista, que ocorreu antes de sua internação por causa de bronquite.

O papa Francisco ainda questionou o que aconteceu com Dilma Rousseff e respondeu a si mesmo depois que o jornalista afirmou que ela foi destituída por “um ato administrativo menor”.

“Eles não conseguiram comprovar nada. Uma mulher de mãos limpas, uma excelente mulher”, disse o líder religioso.

Em 2021, os processos contra Lula foram anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por questões técnicas: o juiz Sergio Moro, hoje senador eleito e então responsável pelo caso, foi considerado parcial para punir Lula e os processos deveriam tramitar no Distrito Federal, não no Paraná.

Dilma foi afastada definitivamente do cargo em 31 de agosto de 2016, após seis dias de julgamento no Senado Federal, por 61 votos pelo impeachment contra 20. O processo foi iniciado nove meses antes por Eduardo Cunha (MDB-RJ). Em votação anterior, 367 deputados federais votaram a favor do impeachment, contra 137.

Para os parlamentares, a ex-presidente cometeu crime de responsabilidade contra a lei orçamentária ao atrasar repasses do governo para bancos públicos, conhecido como pedaladas fiscais. Dilma foi a segunda presidente a sofrer um processo de impeachment após a redemocratização, seguindo o ex-presidente Collor em 1992.

Confira o vídeo:




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