Google faz campanha covarde contra PL das Fake News

O Google iniciou uma campanha contra o PL das Fake News, um projeto de lei que visa regulamentar a internet no Brasil. Nesta segunda-feira (1/5), a empresa exibiu em sua home um link que direciona para um artigo assinado por Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no Brasil, intitulado “O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”.

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Lacerda lista alguns pontos preocupantes do projeto, incluindo o fato de que ele dá amplos poderes a um órgão governamental para decidir o que os brasileiros podem ver na internet. Além disso, a empresa impulsiona a hashtag #MaisDebatePL2630 para pressionar os deputados federais e incentivar uma discussão mais ampla sobre o tema.

O projeto prevê a criação da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, que torna obrigatória a moderação de conteúdo na internet e exige das empresas que sigam normas para evitar o compartilhamento de discursos de ódio e informações falsas, além de proteger crianças, adolescentes e usuários das plataformas. O texto também prevê a exigência de que as mídias digitais divulguem relatórios de transparência e sejam responsabilizadas por danos oriundos de publicações impulsionadas por robôs.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), discutirá com lideranças da Câmara a possibilidade de adiar a votação do projeto. Parlamentares afirmam que Lira quer avaliar se o projeto tem os votos necessários para ser aprovado no plenário da Casa. O relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), fez uma série de críticas às empresas de tecnologia durante um ato do Dia do Trabalhador em São Paulo.

“Nós tivemos uma ação suja das big techs. Eu nunca vi tanta sujeira em uma disputa política. Porque o Google, por exemplo, usa sua força majoritária no mercado para ampliar o alcance das posições de quem é contra o projeto, e diminuir o alcance de quem é favorável ao projeto. SleepGiants, que é uma rede conhecida, tiveram uma redução brutal de alcance no Twitter, da noite para o dia. Então, essas grandes empresas usam a força econômica e a presença no mercado para distorcer o debate político”, afirmou Orlando Silva.




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