Ex-Marido de Ana Hickmann, culpa Lula por suas dividas em mais de R$ 40 Milhões

O empresário e ex-marido de Ana Hickmann, Alexandre Correa, entrou com um pedido de recuperação judicial devido a uma montanha de dívidas que alcançam a cifra de R$ 40 milhões. O jornal Estadão divulgou detalhes do documento, onde Correa solicita urgência na apreciação do caso pela Justiça.

A defesa de Correa apresentou uma série de justificativas para a crise financeira, incluindo “o início do atual governo”. É importante notar que tanto o empresário quanto Ana Hickmann foram apoiadores públicos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A apresentadora chegou a convocar membros do antigo governo para auxiliá-la em uma suposta “reestruturação econômica”.

No documento divulgado pelo Estadão, Alexandre Correa menciona: “a exemplo das diversas grandes marcas e franquias que fecharam as portas no Brasil após o início do Governo atual e da crise que assola o mundo em face de duas grandes guerras em plena e contumaz beligerância e dos resquícios do fechamento do comércio após a pandemia do COVID”.

Correa também se defende das acusações de fraude e desvio, rebatendo as alegações feitas por Ana em uma entrevista para o “Domingo Espetacular”. Segundo o empresário, “todos os recursos oriundos de [empréstimos] sempre foram para a manutenção do capital de giro e das despesas de capital da Empresa e seus sócios”.

De acordo com o Notícias da TV, Alexandre Correa solicitou urgência no pedido de recuperação judicial devido ao “risco iminente de abertura do processo de falência” da Hickmann Serviços Ltda – Hserv, empresa que administra os produtos licenciados da apresentadora e cuida de sua imagem. Para respaldar a possibilidade de recuperação, Correa apresentou um balanço patrimonial de 2022, mostrando lucros superiores a R$ 8 milhões, o que, segundo ele, seria suficiente para quitar as dívidas a médio prazo.

O pedido de recuperação judicial é uma alternativa para evitar a falência, permitindo à empresa suspender processos e cobranças por 180 dias, visando reorganização e negociação das dívidas. Um administrador judicial é nomeado para supervisionar o processo, e a empresa tem até 60 dias para apresentar uma proposta de negociação.




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