Bolsonarista preso pelo 8/1 é preso novamente após atacar Alexandre de Moraes

Marcos Soares Moreira, que havia sido preso anteriormente por seu envolvimento nos atos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília e subsequentemente liberado sob medidas cautelares, foi detido novamente nesta sexta-feira (22) no Espírito Santo. Sua detenção se deu devido a publicações nas redes sociais atacando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Moreira havia sido libertado após ser indiciado por crimes considerados menos graves e estava sujeito a cumprir as condições estabelecidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. No entanto, ele voltou a fazer postagens nas redes sociais, desta vez direcionadas à corte.

As acusações contra Moreira estão relacionadas à sua suposta participação nos eventos de 8 de janeiro, que envolveram invasões e depredações nas sedes dos três Poderes em Brasília. Ele faz parte do grupo de pessoas que foram presas no acampamento em frente ao quartel-general do Exército naquela ocasião.

Em um vídeo recente, Moreira expressou sua recusa em se submeter aos “bandidos” que têm poder, mencionando especificamente Alexandre de Moraes e a presidente da corte, Rosa Weber, a quem ele se referiu como “bandidos” e “vagabundos.” Ele também desafiou o STF a prendê-lo.

É importante destacar que uma das condições impostas a Moreira quando foi liberado era a proibição de usar as redes sociais.

Alexandre de Moraes, em sua decisão, observou que, mesmo ciente da proibição de uso das redes sociais e demonstrando total desrespeito à Justiça, Moreira publicou dois vídeos no TikTok nos quais atacou o STF e proferiu ofensas aos ministros da corte. Além disso, em uma das publicações, convocou manifestantes para protestarem contra questões relacionadas a aborto.

As medidas cautelares previamente estabelecidas para Moreira incluíam a obrigação de comparecer semanalmente ao Juízo de Execução, proibição de deixar o país, suspensão do porte de arma de fogo e proibição de comunicação com outros envolvidos. A substituição da prisão por essas medidas ocorreu em maio.

Diante do descumprimento das condições impostas, a prisão foi novamente decretada por Alexandre de Moraes.




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