Diretor de ‘Sound of Freedom’ Revela Planos de Sequência e Aborda Polêmicas do Filme
“Sound of Freedom” tem conquistado atenção e sucesso inesperado, com sua estreia internacional prevista para o final deste mês. O filme emergiu como um fenômeno do verão, superando as expectativas de bilheteria e sendo comparado até mesmo com franquias consagradas como “Indiana Jones e o Destino do Dial”. Embora seu lançamento inicial tenha passado relativamente despercebido, o filme ganhou notoriedade rapidamente, inclusive por sua associação com o grupo polêmico Q-anon. Alejandro Monteverde, o diretor por trás da obra desde 2015, abordou tanto o sucesso quanto as controvérsias, e não descartou a possibilidade de explorar ainda mais a história através de uma sequência.
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Sound of Freedom 2?
Monteverde recentemente compartilhou sua perspectiva em uma entrevista à Variety, onde expressou interesse em expandir o universo de “Sound of Freedom“:
“Definitivamente, há um grande interesse em aprofundar [o tema], porque este é apenas o começo. Há um grande interesse em explorar o Haiti, entender o que está acontecendo lá. Já existem negociações para sequências com foco no Haiti.”
Quanto ao retorno do personagem de Jim Caviezel, Tim Ballard, ou a introdução de um novo personagem, Monteverde explicou:
“O Haiti desempenhou um papel importante no trabalho de Tim. Embora eu tenha sido tentado a abordar o Haiti neste filme, optei por criar uma história de origem e havia muito material. Precisava terminar onde terminei.”
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O filme provocou intensas discussões devido à sua abordagem do tráfico de crianças. No entanto, as controvérsias aumentaram quando o filme e o próprio diretor foram associados ao movimento Q-anon. Monteverde foi questionado sobre a percepção negativa que envolveu seu filme e respondeu:
“Fiquei realmente abalado. Pensava: ‘Isso é completamente errado. Isso não é verdade.’ Foi devastador testemunhar toda essa polêmica e controvérsia. Meu instinto inicial foi se esconder, evitar entrevistas. Antes do lançamento do filme, concedi algumas entrevistas. Entenda, não tenho controle sobre o que as pessoas fazem em seu tempo livre quando não estão trabalhando comigo. Sou um diretor. Escrevi o roteiro e escolhi o melhor ator para o papel. O tema era profundamente pessoal para Jim [Caviezel]. Ele adotou três crianças da China. Quando nos encontramos e discutimos o projeto, ele chorou. Fiquei surpreso, pensando: ‘Uau, esse cara está realmente comprometido com a causa’. E é exatamente o que você deseja, não é? Alguém que se dedique integralmente ao trabalho. E ele abraçou a missão.”
O sucesso e as controvérsias que cercam “Sound of Freedom” revelam o poder do cinema em provocar diálogos sociais profundos e ressaltam o papel dos diretores e atores na promoção de histórias impactantes. A possível sequência do filme não apenas demonstra o interesse contínuo no tema, mas também a dedicação do diretor em explorar aspectos relevantes da narrativa, mesmo diante de polêmicas.
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