Ilê Aiyê chega ao Cineteatro São Luiz em abril

O Ilê Aiyê, bloco afro mais antigo do Brasil, desembarca em Fortaleza dia 29 de abril, sexta, para apresentar espetáculo comemorativo aos seus 47 anos de música e luta por igualdade racial. O show da Band’Aiyê acontece no Cineteatro São Luiz, às 20h, e integra o projeto de circulação “Ilê Aiyê: Que Bloco é Esse?”, que irá percorrer seis capitais brasileiras. Os ingressos têm preços populares e estão à venda no Sympla.

O projeto “Ilê Aiyê – Que Bloco é Esse?” é uma realização do Ilê Aiyê em parceria com a Caderno2 Produções e Multi Planejamento Cultural via Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal, com patrocínio da Petrobras. O projeto foi selecionado pelo Petrobras Cultural através da chamada de música 2018, durante a pandemia já promoveu a Oficina Petrobras de Percussão para Crianças e uma apresentação em Salvador transmitidas online e agora retoma as atividades presenciais.

Quando a performance poderosa do Ilê Aiyê ganhar o palco do Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ce) gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), o público vai poder conferir a força musical e a explosão estética de um bloco que revolucionou a luta antirracista na Bahia, no Brasil e no mundo. No ritmo de surdos e repiques, nos passos da dança afro e no figurino vibrante nas cores vermelho, amarelo e branco, um espetáculo rítmico-musical e visual acontece, mostrando toda a potência da cultura afro-brasileira.

Também conhecido como O Mais Belo dos Belos, o Ilê Aiyê tem na África a sua grande fonte de inspiração. Não à toa, o continente africano é o tema do primeiro bloco de músicas do espetáculo, com canções que homenageiam países como Angola, Guiné e Costa do Marfim. Ao todo, são quatro blocos musicais intercalados por grandes clássicos adorados pelo público, como “Pérola Negra”, “Negrume da Noite” e “O Mais Belo dos Belos”.

“Será um show festivo que faz alusão ao trabalho de 47 anos do bloco, tempo em que o Ilê vem difundindo amplamente a sua mensagem de resistência e valorização da cultura negra por onde passa”, comenta o produtor artístico Sandro Teles. Além da homenagem à África, o show também dedica um bloco musical às mulheres negras, com destaque para a performance da Deusa do Ébano, e à Mãe Hilda Jitolu, a grande matriarca da entidade. “Já o último bloco é dedicado às grandes canções que fazem a história do Ilê Aiyê. A ideia é finalizar com uma grande celebração”, acrescenta Sandro.




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