Resenha Critica do filme Terapia do Medo (2021). Lançamento de terror nacional da Netflix, estrelado por Cléo Pires, Sergio Guizé, Kiko Bertholini, Andressa Cabral, Valentina Safatle e Lorenço Metri. Direção: Roberto Moreira. Distribuição: Downtown Filmes. Sinopse: Desesperada para ajudar Clara a superar um misterioso trauma, sua irmã gêmea procura a ajuda de um médico especializado em terapia de restrição sensorial.
“Terapia do Medo” é um filme curto, mas bastante arrastado. Uma narrativa lenta, atuações duvidosas e uma história pouco interessante. A atmosfera do filme é gelada, constantemente remetendo ao sombrio e apresentando uma narrativa quase que conceitual quando tenta ser abstrata.
A primeira sequencia do filme é bem construída, apresentando uma ambientação hostil e até ali não sabemos onde o a história vai, até que chegamos em Cléo Pires e logo em sua primeira cena fica perceptível a artificialidade em sua atuação, mesmo com muito esforço ela não entrega bem sua personagem e isso fica ainda mais evidente quando ela precisa viver duas personagens.
Alguns elementos no filme funcionam mas são mal aproveitados, a história tenta buscar um terror mas acaba se perdendo no drama, o que não seria um problema se o drama foi bem desenvolvido e não jogado de qualquer forma.
Esse filme não chega a ser um desastre completo, pois da para notar que existe uma intenção de realizar um terror diferente do que costumamos ver em filmes nacionais, porém, é bem claro que possui uma inspiração no terror estadunidense, o que acaba prejudicando a experiência. O desfecho tenta ser interessante mas o filme não envolve bem o espectador para que essa reviravolta funcione direito.