Critica: Querando as Regras (Rule Breakers) emociona com história real sobre meninas na robótica

Quebrando as Regras é um filme que entrega uma narrativa inspiradora, mesmo com falhas técnicas, e aquece o coração ao mostrar a luta feminina por espaço na ciência.
Um filme simples que inspira
Mesmo sem ser especialista em programação ou robótica, Quebrando as Regras me conquistou logo nos primeiros minutos. Inspirado na história real da equipe de robótica formada por meninas afegãs, o filme mostra a força da determinação e o poder da educação em uma sociedade cheia de obstáculos.
Trama focada nas pequenas grandes vitórias
A narrativa acompanha a jovem que lidera o grupo ao desafiar regras sociais para aprender a programar nos anos 2000. Aos poucos, ela transforma essa curiosidade em uma chance real de mudar o futuro — não só o dela, mas o de todas as meninas ao seu redor. A jornada culmina com o time representando o Afeganistão em uma competição internacional.
Falhas técnicas que não apagam o brilho
O longa tem problemas visíveis. A edição é confusa em alguns momentos, a produção tem um visual simples e a decisão de manter tudo em inglês pode incomodar. Além disso, o roteiro evita se aprofundar em temas políticos como o Talibã ou a ocupação americana, o que pode decepcionar quem esperava um retrato mais realista.
Mas esse não é o foco. Rulenão quer ser sombrio ou pesado. Quer ser um filme sobre esperança, feito para inspirar — e consegue isso com louvor.
Um abraço em forma de cinema
O que mais se destaca é o tom caloroso e positivo. O filme é como um abraço. Ele celebra o esforço, a amizade e o conhecimento, e te faz sair da sessão com o coração leve. Mesmo com falhas, Quebrando as Regras é um lembrete bonito de que histórias de superação não precisam ser perfeitas para tocar a gente.
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