O famoso ator Sergio Marone criticou a reação exagerada dos apoiadores da direita em relação à compra de uma gravata pela primeira-dama Rosângela da Silva em uma loja de luxo em Portugal, para presenteá-la ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Fica claro que tudo neste governo é superior ao anterior. O bom gosto, o senso estético, a transparência… Qual é o problema em comprar em uma loja de luxo? O problema é receber joias de propina, trazê-las para o país e não declará-las!”, afirmou ele em sua conta do Twitter.
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Através de sua assessoria, a socióloga Janja explicou que “houve um contratempo” e ela “precisou sair para comprar uma gravata para o presidente”. Janja também declarou que a loja da grife masculina Zegna “era a mais próxima [do hotel onde Lula e Janja estão hospedados] e de fácil acesso”.
O historiador Fernando Horta comentou as reações e afirmou que a primeira-dama sofreu “discriminação de classe”.
O escândalo das joias foi mencionado pelo ativista, referindo-se às joias ilegalmente recebidas pela família Bolsonaro. De acordo com a lei, presentes são patrimônio do Estado brasileiro e não bens pessoais.
Uma das encomendas continha joias avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões destinadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Outra encomenda incluía produtos avaliados em cerca de R$ 400 mil para o político do PL. Um terceiro conjunto continha materiais avaliados em R$ 500 mil.
A Polícia Federal está investigando e enviará suas conclusões ao Ministério Público, que decidirá se denuncia ou não os envolvidos na aquisição ilegal das joias.