Reynaldo Gianecchini vive gay perseguido pelo fascismo em peça e reforça: “Tenho comprado essa briga”

Em um momento político onde discursos extremistas ganham espaço, Reynaldo Gianecchini assume um papel contundente no teatro. Aos 52 anos, o ator protagoniza “Um Dia Muito Especial”, adaptação do filme italiano de 1977 que retrata a perseguição a homossexuais durante o fascismo – e usa a arte como trincheira contra a normalização de ideias autoritárias.

Gracyanne Barbosa nua

Filipe Ret Pelado

Marina Ruy Barbosa nua 

Lexa Nua

A peça, em cartaz em São Paulo, transporta o público para 4 de maio de 1938, quando Hitler visitava Mussolini em Roma. Gianecchini vive Gabriele, um homem gay perseguido pelo regime que perde o emprego por sua sexualidade. O papel original foi interpretado por Marcello Mastroianni – referência que honra o ator brasileiro.

Por que essa montagem é tão relevante:

  • Contexto político atual de ascensão de discursos de ódio

  • Recordação histórica dos horrores do fascismo

  • Representatividade LGBTQIA+ no palco principal

  • Paralelo entre passado e presente na luta por direitos

“Tenho sempre comprado essa briga; meus últimos trabalhos têm falado muito sobre essa liberdade de ser”, afirma Gianecchini, que divide o palco com Maria Casadevall. A atriz retorna aos palcos após quatro anos para viver Antonietta, dona de casa que questiona seu lugar no sistema ao conhecer o vizinho perseguido.

A direção de Alexandre Reinecke cria um diálogo urgente com o presente, lembrando que a arte permanece como instrumento crucial de resistência e humanização em tempos de polarização.




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