Bolsonaro planejava prender Lula caso ganhasse as eleições

Fragmentos das conversas entre o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) e o ex-titular do Ministério da Justiça, Anderson Torres, sugerem um plano entre eles para deter o presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo no início de 2023, caso o ex-chefe de Estado saísse vitorioso nas eleições.

Segundo relatos da coluna de Daniel Cesar no Último Segundo, a intenção era triunfar nas eleições e iniciar uma investigação na Polícia Federal (PF) que resultaria em um pedido de prisão preventiva do político petista, a ser efetuado imediatamente no início do ano.

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“A intenção de Bolsonaro era que a PF investigasse Lula e solicitasse sua prisão preventiva”, afirma a fonte que compartilhou trechos das conversas. Conforme essa mesma fonte, Torres seria encarregado de “encontrar um magistrado disposto a assinar a ordem de prisão”.

Conforme a lógica da dupla, uma vez derrotado, Lula não desfrutaria de imunidade nem poderia ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e, portanto, um juiz de primeira instância teria a possibilidade de assinar o pedido de prisão. “A tramitação estava adiantada até o final de setembro. A operação seria deflagrada uma semana após o pleito, caso Bolsonaro fosse reeleito”.

Prisão política No trecho da conversa revelado pela coluna, não é possível determinar qual seria a acusação ou mesmo se haveria uma denúncia concreta, mas os indícios apontam que Bolsonaro pretendia privar seu principal adversário de liberdade, independentemente da natureza da acusação ou do suposto delito. Nos bastidores políticos, há especulações sobre uma possível prisão política.

Uma fonte do ministério da Justiça de Bolsonaro, ouvida pela coluna, confirmou que, entre o primeiro e o segundo turno, com a parcial vitória de Lula, houve recuo por parte de delegados da PF em relação à condução da operação. “Mudaram de ideia e concentraram-se em operações durante o segundo turno para impedir que as pessoas votassem”, afirmou, referindo-se às blitz que também estão sob investigação. “Se Lula tivesse perdido, ele estaria detido hoje”, concluiu.




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