The Idol: Série polêmica com The Weeknd enfrenta críticas por piada controversa

Novo episódio de The Idol causa revolta com referência inapropriada

A cada domingo, um novo episódio da aguardada série The Idol, criada por Sam Levinson, o cérebro por trás de Euphoria, em parceria com o cantor The Weeknd, traz consigo uma nova controvérsia. No terceiro episódio, uma piada de mau gosto envolvendo um caso de pedofilia gerou indignação e reacendeu o debate sobre os limites do humor.

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A “piada” de mau gosto que ultrapassou os limites

O personagem Andrew Finkelstein, interpretado por Eli Roth (conhecido por seu trabalho em Bastardos Inglórios), é responsável pela fala controversa. Ele expressa sua insatisfação com a falta de novas músicas de Jocelyn, personagem interpretada por Lily-Rose Depp, afirmando: “No momento, ela está me dando dor de barriga. Estou sangrando mais do que uma criança na ilha de Epstein.”

Essa linha de diálogo faz referência ao caso do infame milionário Jeffrey Epstein, que foi condenado por crimes sexuais e acusado de liderar uma rede internacional de tráfico sexual, incluindo o envolvimento de crianças em sua ilha particular.

A fala gerou uma onda de críticas dos espectadores, que acusaram a série de ultrapassar os limites e tratar um assunto sério de forma irresponsável e insensível.

The Idol: uma série repleta de polêmicas desde seu lançamento

Mesmo antes de sua estreia, The Idol já estava envolvida em controvérsias. Amy Seimetz, inicialmente anunciada como diretora da série, deixou o projeto após filmar cerca de 80% do material devido a “diferenças criativas” com os criadores. Segundo fontes da produção relatadas pela Rolling Stone, a saída da diretora ocorreu porque um dos criadores, The Weeknd, acreditou que ela estava direcionando a história de maneira “muito feminina”.

Relatos da equipe de produção revelaram que a série se transformou em um “pornô de tortura” e em uma “fantasia de estupro”, perdendo a crítica social que supostamente deveria abordar sobre a indústria musical.

A protagonista da série, Lily-Rose Depp, saiu em defesa do diretor Sam Levinson, afirmando que nunca se sentiu tão apoiada e respeitada em um ambiente criativo, valorizando suas visões e opiniões.

Desde sua estreia, The Idol tem sido duramente criticada por suas cenas de sexo e nudez, além de uma visão que muitos consideram fetichista e sexista em relação às personagens femininas. A atuação de The Weeknd como Tedros também tem sido alvo de duras críticas.

Após um colapso emocional, Jocelyn (Lily-Rose Depp) decide recuperar seu status como a maior estrela do pop. Sua paixão é reavivada por Tedros (interpretado por Abel “The Weeknd” Tesfaye), um empresário com um passado obscuro – essa é a sinopse oficial da HBO Max para a série.

Mesmo com toda a controvérsia, The Idol continua atraindo atenção e gerando debates acalorados sobre os limites da criatividade e a responsabilidade na abordagem de temas sensíveis.




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