Paulinha Abelha, vocalista da Calcinha Preta, morre aos 43 anos
Paulinha Abelha, vocalista da Calcinha Preta, morreu aos 43 anos nesta quarta-feira (23), em Aracaju. Paulinha estava internada desde 11 de Fevereiro por conta de problemas renais, a confirmação da sua morte foi dada pela assessoria do Hospital Primavera.
O estado da cantora foi se agravando nos últimos dias, depois de ser internada após sentir dores, depois de chegar em Aracaju de uma turnê com a Banda em São Paulo. A cantora ficou em coma profundo.
Questionada sobre possíveis sequelas, a equipe médica que a acompanhava chegou a dizer que o maior desafio era “mantê-la viva”.
Veja a cronologia da internação:
11 de fevereiro – a cantora Paulinha Abelha foi hospitalizada em Aracaju depois de chegar de uma turnê com a banda Calcinha Preta em São Paulo. A internação foi para tratar de problemas renais, mas a causa não foi divulgada;
14 de fevereiro – o quadro da cantora se agravou e ela foi transferida para a UTI. A partir daí, passou a fazer diálise;
17 de fevereiro – O boletim médico desse dia informou que Paulinha estava em coma e, por causa da instabilidade neurológica, não tinha condições clínicas suficientes para a transferência. No fim da noite a situação mudou e ela foi transferida para o Hospital Primavera, na Zona Sul de Aracaju, para fazer novos exames renais;
18 de fevereiro – o boletim médico informou que a artista permanecia em coma, clinicamente estável, com quadro de infecção controlado e respirando com o suporte de aparelho. A assessoria da cantora disse ainda que estava descartada a possibilidade de morte cerebral, e que naquela tarde ela passaria por mais uma sessão de hemodiálise. Segundo a assessoria, Paulinha estava sendo submetida a um novo tratamento, que só deveria apresentar resposta em 72 horas. Com relação à transferência para hospital de outro estado, a assessoria informou que não havia previsão de quando poderia acontecer;
19 de fevereiro – No fim da manhã do sábado, novo boletim informava que após a investigação com exames complementares, foi afastada a possibilidade da cantora estar com “doenças infecciosas de interesse epidemiológico para a comunidade”. O documento não trouxe mais detalhes sobre quais doenças seriam essas. À noite, os médicos informaram que ela estava intubada e em coma persistente;
20 de fevereiro – Segundo o boletim médico do domingo, a cantora apresentou quadro neurológico grave e permanecia internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela também continuava em coma e intubada;
21 de fevereiro – na segunda-feira, a artista seguia com quadro neurológico grave, sem sinais de instabilidade hemodinâmica, respirando com a ajuda de aparelhos e necessitando de diálise.
Reply