Pitchfork critica novo álbum de Miley Cyrus: “Sem conceito”

O novo álbum de Miley Cyrus, Something Beautiful, não agradou a crítica da Pitchfork. Lançado em 30 de maio, o nono disco da artista recebeu nota 5,6 na resenha publicada nesta quarta-feira (4), sendo descrito como “um álbum conceitual sem conceito”.

Segundo a análise, Something Beautiful parece mais um experimento artístico inacabado, fruto da busca constante de Cyrus por inovação — marca de sua carreira — mas que, dessa vez, não atingiu o impacto desejado. A crítica diz que o trabalho “sinaliza intenções artísticas, mas não as incorpora de fato”.

Pouco sentimento, muita pretensão

Apesar do acesso a grandes produtores e músicos, a Pitchfork destaca que poucas músicas do disco realmente soam autênticas ou emocionalmente vividas. A publicação afirma que Cyrus demonstra interesse pela arte subversiva, mas que o resultado carece de profundidade e propósito real.

“Cyrus tem acesso aos melhores músicos e produtores, mas poucas faixas soam como se viessem de uma experiência vivida ou de um desejo ardente de explorar novos sons.”

Um projeto ambicioso, mas inconsistente

A promessa de um álbum conceitual não se concretiza, segundo a crítica. O disco parece mais preocupado em apontar direção artística do que em construir uma narrativa coesa e envolvente. A conclusão da Pitchfork é direta: o trabalho frustra expectativas ao entregar uma experiência sonora inconsistente.

Faixas e destaques

Something Beautiful conta com 13 músicas, incluindo os singles “Prelude”, “Something Beautiful”, “End of The World” e “More to Lose”. Embora o álbum traga alguns momentos interessantes, não conseguiu conquistar a crítica especializada como outros lançamentos anteriores da cantora.




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