Stranger Things 5 Parte 2 confirma a temporada mais fraca da série

A parte 1 da quinta e última temporada de Stranger Things já havia estreado de forma morna, com poucos acontecimentos relevantes e uma narrativa que deixou a desejar para quem aguardou anos pelo desfecho da série. Diante disso, era difícil esperar algo muito diferente da parte 2, composta por três episódios, e infelizmente a decepção se confirma.

Uma história que não avança

Mesmo com apenas três episódios, a trama segue andando em círculos e não chega a lugar algum. Não existe senso de urgência nem a sensação de que estamos acompanhando uma temporada final. A narrativa é cansativa, repetitiva e pouco envolvente, falhando em instigar o espectador.

Atuações fracas e roteiro genérico

Grande parte das atuações deixa bastante a desejar. Com raras exceções, o elenco entrega performances pouco inspiradas, algo que se torna ainda mais evidente diante de um roteiro genérico, que não colabora em nada para elevar o material apresentado.

Muitos personagens e nenhum senso de perigo

O excesso de personagens em cena, facilmente mais de quinze, elimina qualquer sensação real de perigo. Não há terror, nem medo das consequências, já que o roteiro recorre constantemente a soluções convenientes para salvar os personagens. O uso frequente de explicações detalhadas, epifanias repentinas e objetos usados para didatizar cada passo da trama torna a narrativa excessivamente expositiva e até ofensiva pela falta de sutileza.

Fica clara a escolha da Netflix por uma abordagem extremamente didática, como se o público estivesse sempre distraído, assistindo com o celular na mão, o que resulta em diálogos que explicam tudo o tempo inteiro.

Uma despedida abaixo do esperado

Assim como os quatro episódios iniciais, os três capítulos finais apresentados conseguem ser ainda mais genéricos e quase descartáveis. Nem mesmo a trilha sonora, tradicionalmente um dos pontos fortes da série, se destaca. Com sete episódios já lançados, Stranger Things caminha para o fim com o que pode ser, sem exagero, a pior temporada de toda a sua trajetória.




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