Critica | 365 Dias (365 DNI, 2020) – Filme Netflix

Critica do filme 365 Dias, filme de 2020 distribuído pela Netflix e considerado o novo 50 Tons de Cinza por usar bastante cena de sexo. Resenha com comentários e possíveis spoilers sobre a história do filme. O titulo original do filme é 365 DNI, e foi lançado em fevereiro em algumas salas de cinema e só foi tomar notoriedade quando começou a ser exibido na Netflix em junho. Você já assistiu 365 Dias? Conta ai o que você achou sobre ele.

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365 dias

365 Dias não é ruim só pelo roteiro, as atuações e o ritmo do filme também são desastrosos. A história não anda e sem qualquer motivação, as coisas simplesmente acontecem de graça para um fim mais obvio que é vender cenas de sexo bem explicitas. E que em algumas dessas cenas, da para ver nitidamente o pênis do ator na boca das personagens. É asqueroso um conteúdo que deveria estar no xvideos ser colocado em uma plataforma tão popular e com uma divulgação pesada. O problema não é ter cenas de sexo e sim como elas foram realizadas e suas motivações romantizadas.

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As 2h são desnecessárias já que não há qualquer minima construção de nenhum personagem. Realmente parece um roteiro construído para um filme pornô que não interessa muito para onde a história esta indo por que quem escolheu assistir ao filme quer ver mesmo é sexo.

Romantizando abuso

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A romantização e fetichização do homem abusador, transformando toda a trajetória da vitima em uma especie de “Uma Linda Mulher” com “Diabo Veste Prada”. Mostrando cenas onde o abusador compra roupas caras para a vitima ao som de uma música alegre, faz com que tudo seja normalizado e aceitável. Muitos podem defender dizendo que o filme propõe isso. Mas acontece que histórias de pessoas sequestradas e abusadas são reais e isso não deve ser passado como algo romântico em nenhuma circunstancia. E não se trata de Síndrome de Estocolmo pois o abusador realiza uma lavagem cerebral na vitima que desde o começo só estava querendo ir embora.

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O mais impressionante é também ver que o filme tenta culpabilizar e até deixar claro que a vitima é tão culpada quanto o abusador e encerra como começou, sem proposito, de qualquer jeito. A impressão é de que se cansaram e só queriam terminar o filme o quanto antes, por que “já deu o que tinha que da”.

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