O que é fibromialgia? Doença que afeta Lady Gaga

Lady Gaga emocionou o público ao cancelar sua participação no Rock in Rio 2017 por causa da fibromialgia, condição que provoca dores crônicas e impacta a qualidade de vida. A decisão gerou tristeza nos fãs, mas também trouxe à tona uma importante discussão sobre essa doença ainda pouco compreendida.
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“Brasil, estou devastada porque não estou bem o suficiente para ir ao Rock in Rio. Eu faria qualquer coisa por vocês, mas eu tenho que cuidar do meu corpo agora”, escreveu Gaga na época.
Hoje, a diva pop está de volta ao Brasil — hospedada no Copacabana Palace, onde se prepara para um show histórico neste sábado (3). A presença da artista simboliza não apenas o reencontro com os fãs, mas também a superação de uma condição de saúde desafiadora.
O que é fibromialgia?
A fibromialgia é uma doença crônica que provoca dor generalizada nos músculos, acompanhada de fadiga intensa, dificuldade de concentração, distúrbios do sono e, em muitos casos, ansiedade e depressão. Quem convive com a síndrome descreve sensações de cansaço constante, mesmo após longas horas de sono.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o toque ou leve pressão em certos pontos do corpo pode provocar dor acentuada — um dos sinais clássicos da fibromialgia. A condição atinge principalmente mulheres, com proporção estimada de até nove mulheres para cada homem diagnosticado.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da fibromialgia é clínico, baseado no relato dos sintomas e na exclusão de outras doenças. Não há um exame laboratorial específico para detectá-la, mas testes como hemograma e dosagem de vitamina D podem ser utilizados para afastar outras causas.
Os critérios mais comuns incluem:
Dor persistente por mais de três meses em diferentes regiões do corpo;
Sensibilidade aumentada em ao menos 11 dos 18 pontos corporais específicos, conhecidos como “pontos-gatilho”.
Tratamento e controle dos sintomas
O tratamento da fibromialgia é multidisciplinar, combinando medicamentos e terapias complementares.
Entre os medicamentos, os mais usados são:
Antidepressivos (como a duloxetina e a amitriptilina);
Analgésicos comuns e opioides leves;
Anticonvulsivantes, como a pregabalina, que ajudam a reduzir a dor neurológica.
Já as terapias integrativas incluem:
Fisioterapia para melhorar a mobilidade e aliviar a dor muscular;
Terapia ocupacional, que adapta as atividades diárias às limitações do paciente;
Psicoterapia, fundamental no suporte emocional e controle das crises de dor.
Além disso, técnicas como meditação, yoga e acupuntura também apresentam resultados positivos, ajudando a reduzir o estresse e a ansiedade que agravam o quadro.
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