Morre Arlindo Cruz aos 66 anos

O sambista, um dos maiores nomes do samba brasileiro, faleceu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos. Arlindo Cruz lidava com graves sequelas de um AVC isquêmico sofrido em 2017 e estava internado desde março devido a complicações de uma pneumonia causada por uma bactéria resistente.

A família declarou que Arlindo “foi um poeta do samba, um homem de fé, generosidade e alegria, que dedicou sua vida a levar música e amor a todos”.

Thais Carla Pelada

Bruna Biancardi nua

Mulher Nua

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Carreira e legado

Nascido no Rio de Janeiro em 1958 e criado em Madureira, Arlindo começou a tocar cavaquinho ainda criança. O talento o levou às rodas de samba do Cacique de Ramos, onde conheceu nomes como Beth Carvalho, Jorge Aragão e Sombrinha, com quem formaria uma das parcerias mais marcantes do gênero.

Em 1981, entrou para o Fundo de Quintal, permanecendo no grupo até 1993, quando iniciou a carreira solo. Lançou 24 álbuns, recebeu cinco indicações ao Grammy Latino e conquistou o Prêmio da Música Brasileira em 2015.

Contribuição para o carnaval

Arlindo também brilhou como compositor de sambas-enredo, assinando obras para escolas como Império Serrano, Vila Isabel e Grande Rio. Recebeu quatro vezes o prêmio Estandarte de Ouro de Melhor Samba-Enredo. Em 2023, foi homenageado pela Império Serrano com o enredo Lugares de Arlindo.

Últimos anos

Após o AVC, Arlindo perdeu movimentos e a fala, mas continuou interagindo com familiares. A saúde frágil levou a internações recorrentes. Ele deixa a esposa, Babi Cruz, e os filhos Arlindinho e Flora Cruz.

A música e a história de Arlindo Cruz permanecem vivas como inspiração para as próximas gerações do samba.




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